Antonio Giovinazzi cumprirá duas sessões de treinos livres com a Haas na segunda metade da temporada de 2022.
O piloto italiano, que alinhou em 62 Grandes Prémios ao serviço da Alfa Romeo, perdeu o seu lugar na equipa no final de 2021 e rumou à Fórmula E para representar a Dragon Penske Autosport.
Giovinazzi manteve, no entanto, as funções de piloto de reserva da Ferrari, marcando presença em diversos Grandes Prémios ao longo da primeira metade da temporada e trabalhando no simulador da formação de Maranello.
Esta sexta-feira, a Haas anunciou que Giovinazzi terá o seu primeiro contacto com a nova geração de monolugares ao substituir Kevin Magnussen e Mick Schumacher nas sextas-feiras dos Grandes Prémios de Itália e dos Estados Unidos.
Em 2022, as equipas estão obrigadas a reservar dois treinos livres para pilotos que não tenham participado em mais do que dois Grandes Prémios na Fórmula 1.
O facto de Giovinazzi não ser elegível para essas sessões significa que os pilotos titulares da Haas terão de falhar dois outros treinos livres até ao final da temporada.
“Estou muito satisfeito por ter a oportunidade de pilotar novamente em sessões oficiais de Fórmula 1”, disse Giovinazzi, que realizou sete treinos livres com a Haas em 2017. “Para além da condução em simulador, é importante testar um carro verdadeiro e mal posso esperar para voltar a colocar o meu fato e o capacete.”
“Será uma oportunidade para ficar confiante com a nova geração de carros. É a melhor maneira de estar preparado para o caso de ser chamado como piloto de reserva.”
“Conduzir em pistas desafiantes e entusiasmantes como Monza e o Circuito das Américas torna a experiência ainda mais empolgante. Obrigado à Haas e à Ferrari. Estou ansioso por dar a minha contribuição à equipa que já contava comigo em 2017.”
Guenther Steiner, diretor de equipa da Haas, afirmou que a presença de Giovinazzi nas sessões de treinos livres está relacionada com um pedido da Ferrari.
“Estamos felizes por acolher o Giovinazzi de volta à equipa para duas participações em treinos livres”, referiu Steiner. “A Ferrari estava interessada em dar ao Antonio algum tempo num carro de Fórmula 1 atual durante um fim de semana de corrida e nós ficámos naturalmente felizes por ajudar.”
“Tivemos uma situação semelhante em 2017 com o Antonio e a Ferrari. A diferença clara é a experiência que ele adquiriu ao competir em três temporadas e o feedback que nos poderá dar em Itália e nos Estados Unidos. Estou ansioso por voltar a ver o Antonio e tê-lo de volta ao paddock connosco.”