Lewis Hamilton admitiu que não se sente totalmente confortável por correr na Arábia Saudita e questionou as leis “assustadoras” do país do Médio Oriente no que aos direitos humanos diz respeito.
A corrida de Jeddah tem sido alvo de críticas por parte da organização Human Rights Watch, que descreve o evento como “uma estratégia deliberada” da Arábia Saudita “para se desviar da imagem de um país violador generalizado dos direitos humanos”.
Na conferência de imprensa de antevisão ao Grande Prémio, Hamilton, que tem sido um ávido defensor dos direitos humanos, afirmou que o desporto tem o dever de adotar uma conduta de sensibilização para essas questões.
“Como disse na última corrida, senti que nós e o desporto temos o dever de tentar ajudar a sensibilizar para certas questões a que assistimos, particularmente os direitos humanos nestes países que estamos a visitar”, disse Hamilton. “Com o maior respeito por todos os que aqui estão, até agora tenho tido um acolhimento caloroso de todos.”
“Se me sinto confortável aqui? Não diria que sim. Mas não é a minha escolha estar aqui, o desporto tomou essa decisão. Quer esteja certo ou errado, enquanto aqui estamos, sinto que é importante que tentemos aumentar a consciencialização.”
O piloto britânico continuará a utilizar o seu capacete de suporte à comunidade LGBT que estreou no Grande Prémio do Qatar.
“Se alguém quiser tirar um tempo para ler o que a lei diz para a comunidade LGBTQ+, é bastante assustador”, acrescentou Hamilton. “Há mudanças que precisam de ser feitas.”
“O direito de as mulheres poderem conduzir desde 2018, por exemplo, e a forma como são policiadas. Será que está mesmo em vigor? Porque é que algumas mulheres ainda estão na prisão por terem conduzido há muitos, muitos anos?”
“Há muitas mudanças que precisam de acontecer e penso que o nosso desporto precisa de fazer mais.”
É complicado, mas o evento não ajuda, pois já sabemos dessas leis, e no caso o dinheiro falou mais auto, se as equipes se opusecrm correr nesses países por esses motivos, seria a decisão mais correta, evitando divulgação mundial.
Política interna de cada país é soberana, Casos de violações de direitos internacionais devem ser discutidos em forum apropriado, por representantes legais e qualificados para tal.
A política de cada país é soberana assim como o direito de cada um de se posicionar a favor ou contra.
Quer se posicionar contra, simples não vai correr no local, abre mãos dos pontos desta corrida, agora se meter a besta em criticar as regras internas de outro país, seja ele qual for por seu marketing pago e hipocrisia e adulação de quem apenas quer mudar para seu próprio bem.
Quer duzer que correr com o patrocínio da Hugo Boss tem na a ver? Jogar o adversário para fora da pista é do “faz parte”? Se preocupar com vidas branca e de olhis claros é problema dos que morrem? Se recusar a correr é anátema? Que vire ator de Hollywood. Ou jornalista em Pindorama.
Lewis Hamilton além de ser um super campeão (7x), defensor direitos humanos, por ser negro ainda assim sofre preconceitos. Li alguns comentários sobre o piloto da Red Bull, moleque arrogante…porém, sendo filho de quem é , novidade zero! #RedBullédesleal .
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