Frédéric Vasseur, diretor de equipa da Alfa Romeo, revelou que existem “cinco ou seis” pilotos candidatos a fazer parceria com Valtteri Bottas na temporada de 2022.
Antes do Grande Prémio de Itália, a marca italiana anunciou a contratação de Bottas para o lugar de Kimi Raikkonen, que abandonará a Fórmula 1 no final do ano.
O segundo lugar na equipa representa, muito provavelmente, a única vaga disponível na grelha de 2022, razão pela qual muitos nomes têm sido apontados ao longo dos últimos dias: Antonio Giovinazzi, Nyck de Vries, Guanyu Zhou, Théo Pourchaire e até… António Félix da Costa.
Esta sexta-feira, Vasseur confirmou que pretende esperar pelo desfecho das próximas rondas da Fórmula 2 antes de tomar a sua decisão.
“Sempre dissemos que queremos olhar para a categoria júnior”, afirmou Vasseur. “Eles estão a fazer duas corridas consecutivas em Monza e Sochi e discutiremos o assunto até ao final de Setembro.”
“Não é por estarmos a falar com alguém que o queremos no carro no próximo ano. Há provavelmente cinco ou seis nomes na lista.”
“O Zhou é um piloto da frente na Fórmula 2, está a fazer um bom trabalho no campeonato e ganhou algumas corridas desde o início da temporada.”
“Mas esta temporada de Fórmula 2 é um pouco diferente do normal, eles fizeram apenas quatro provas até agora. Pistas difíceis, a primeira foi no Bahrain e depois foram ao Mónaco, a Baku e a Silverstone.”
“Mas penso que Monza e Sochi são talvez um pouco mais convencionais. Vamos olhar para a evolução dos jovens e depois veremos o que vai acontecer.”
Pourchaire, atual sexto classificado na Fórmula 2 e o mais jovem vencedor de uma corrida no campeonato, testou um monolugar de Fórmula 1 da Alfa Romeo após o Grande Prémio da Hungria e é um natural candidato a um lugar na equipa num futuro próximo.
No entanto, Vasseur lembrou que a introdução de novos regulamentos técnicos na Fórmula 1 poderá complicar a adaptação dos pilotos menos experientes em 2022.
“O Theo está a fazer um bom trabalho, ele teve duas enormes prestações”, acrescentou. “A do Mónaco foi boa, mas a de Silverstone também. Mas temos de lhe dar tempo para melhorar.”
“A Fórmula 1 é muito complicada, temos um número de dias de testes muito limitado, no próximo ano temos um carro novo e as equipas podem tem problemas de fiabilidade.”
“Significa que poderíamos chegar ao Bahrain com uma quilometragem muito baixa. Também temos de ter isto em conta. Para o piloto nunca é fácil.”