A Ferrari anunciou esta terça-feira que aceitou um pedido de demissão do seu diretor de equipa Mattia Binotto.
Binotto ingressou na Ferrari em 1995 para integrar a estrutura da equipa de testes e liderou o departamento de motores da Scuderia antes de se tornar diretor técnico em 2016.
O italiano foi apontado como o substituto de Maurizio Arrivabene na liderança dos destinos da equipa em 2019, temporada que ficou marcada pela controvérsia em torno do desempenho dos motores da formação de Maranello.
Depois de não ter ido além do sexto lugar no campeonato de construtores em 2020 e de não ter conseguido quebrar o jejum de triunfos em 2021, a Ferrari entrou com o pé direito na nova era regulamentar, vencendo duas das três primeiras corridas da temporada de 2022.
No entanto, a equipa acabaria por ganhar apenas duas outras corridas durante o ano, ficando longe de ameaçar o domínio de Max Verstappen e da Red Bull.
“Com o pesar que isto implica, decidi concluir a minha colaboração com a Ferrari”, disse Binotto. “Deixo uma empresa que amo, da qual faço parte há 28 anos, com a serenidade que advém da convicção de ter feito todos os esforços para atingir os objetivos estabelecidos.”
“Deixo uma equipa unida e em crescimento. Uma equipa forte e preparada, estou certo, para atingir os objetivos mais elevados. Penso que é correto dar este passo, independentemente do quão difícil esta decisão foi para mim.”
“Gostaria de agradecer a todas as pessoas da Gestione Sportiva que partilharam comigo esta jornada, feita de dificuldades mas também de grande satisfação.”
De acordo com a Scuderia, o processo de escolha do substituto de Binotto está em curso e deverá ser finalizado até ao final do ano.
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