Brendon Hartley, ex-piloto da Toro Rosso, será um dos quatro pilotos que trabalharão no simulador da Ferrari ao longo da temporada de 2019 da Fórmula 1.
O neozelandês foi dispensado pela Red Bull após a sua primeira época a tempo inteiro na Toro Rosso e disse recentemente que esse foi o resultado de um plano que começou no fim de semana do Grande Prémio do Mónaco.
O vencedor das 24 Horas de Le Mans e campeão do Mundo de Resistência ainda não tinha comunicado os seus planos para a temporada de 2019 mas está agora confirmado na equipa de desenvolvimento da Ferrari, não se sabendo ainda se competirá em algum campeonato simultaneamente.
Recorde-se que a Ferrari precisava de substituir dois importantes pilotos para o seu simulador após a saída de Antonio Giovinazzi e Daniil Kvyat, que correrão este ano pela Sauber e pela Toro Rosso, respetivamente.
Hartley fará parte de um alinhamento de quatro pilotos no simulador da equipa de Maranello, dos quais três serão estreias no programa.
Pascal Wehrlein, atual piloto da Mahindra na Fórmula E, abandonou o programa da Mercedes para integrar a Ferrari e é uma das novidades da equipa para 2019.
Antonio Fuoco, vencedor de corridas na Fórmula 2, também se estreará na função de piloto de simulador, enquanto o veterano Davide Rigon continuará o seu trabalho de piloto de desenvolvimento.
“A nossa equipa escolheu quatro pilotos com um talento inquestionável e que possuem sensações inatas, com uma forte compreensão dos carros e das pistas”, disse Mattia Binotto, novo líder da Ferrari na Fórmula 1.
“Estas são exatamente as qualidades exigidas no hábil papel de conduzir no simulador, um dos equipamentos vitais da Fórmula 1 nos dias de hoje.”