Christian Horner, diretor da Red Bull, acredita que a sua equipa está a lutar contra o carro “mais completo” dos últimos “seis ou sete anos” – mas lembra que é “inevitável” que o período de domínio da Mercedes chegue, mais cedo ou mais tarde, ao fim.
Sendo a única equipa a quebrar a hegemonia da Mercedes em 2020 ao triunfar no Grande Prémio do 70º Aniversário da Fórmula 1, a Red Bull está isolada na segunda posição do campeonato de construtores, longe do primeiro lugar do construtor alemão.
Para além dos problemas relacionados com a aerodinâmica que afetaram o equilíbrio do RB16 no início da temporada, a Honda, fornecedora de motores da equipa, passou por alguns problemas de fiabilidade que prejudicaram principalmente Max Verstappen.
Embora os regulamentos permaneçam praticamente inalterados no próximo ano, a equipa espera poder evoluir antes da introdução dos novos monolugares, planeada para 2022.
“Não há uma solução mágica”, disse Horner. “Precisamos de melhorar em todas as áreas do carro. Portanto, toda a equipa e em conjunto com a Honda, estamos focados em fazer isso.”
“A Mercedes fez um trabalho muito bom este ano, é o carro mais completo provavelmente dos últimos seis ou sete anos para eles. Portanto, colocaram a fasquia muito alta, mas é isso que temos de visar.”
Quando lhe perguntaram se os ganhos teriam de ser feitos pela Red Bull ou pela Honda, Horner respondeu: “É sempre uma combinação. Trata-se de trabalhar em conjunto e nós partilhamos o mesmo objetivo.”
“Estou confiante de que podemos chegar lá coletivamente. A Mercedes teve um período de domínio, mas como todos sabemos, no desporto, a certa altura, isso chegará ao fim. É inevitável.”