Kevin Magnussen diz ter-se apercebido do “enorme privilégio” que é ser piloto de Fórmula 1 durante a temporada em que esteve afastado do desporto.
Magnussen, que tinha perdido o seu lugar na Haas no final de 2020, foi chamado pela formação norte-americana para ocupar o lugar de Nikita Mazepin em 2022.
Depois de ter alcançado um quinto lugar no Grande Prémio de abertura da temporada, Magnussen pontuou por quatro outras ocasiões até à pausa de verão.
“Ainda preciso de me beliscar”, disse Magnussen ao Motorsport.com sobre o seu regresso. “Ser piloto de Fórmula 1 é uma coisa tão grandiosa. Essa foi uma das coisas de que me apercebi no ano passado.”
“Quando vês de fora… percebes quantas pessoas assistem e quantas pessoas falam sobre isso durante os fins de semana de corrida. Comecei realmente a apreciar isso e apercebi-me do quão grande o desporto é.”
Durante a temporada em que esteve ausente da Fórmula 1, Magnussen correu com um Cadillac DPi-V.R da Chip Ganassi Racing no campeonato IMSA, alcançando uma pole position e uma vitória – a sua primeira em oito anos.
Ao aceitar a oferta da Haas para regressar ao ‘Grande Circo’, o dinamarquês abdicou da oportunidade de integrar o projeto Hypercar da Peugeot no Mundial de Resistência.
“Já o disse muitas vezes, o ano passado foi um dos melhores da minha vida”, acrescentou. “Fiquei muito feliz por ter conseguido manter uma vida fora da Fórmula 1.”
“Fiz Le Mans com o meu pai como colega de equipa, isso foi muito divertido. Corri num IndyCar, corri em Daytona num protótipo e diverti-me muito. Não achava que sentia falta da Fórmula 1.”
“Mas quando assistia às corridas, doía um pouco saber que não ia voltar. Por isso, assim que me retirar de vez, sentirei sempre falta de pilotar estes carros e de competir com estes carros. Penso que é um enorme privilégio e o ano passado mostrou ou realçou o quão grande esse privilégio é.”
“Estava entusiasmado por voltar a lutar por pole positions e vitórias em todos os fins de semana. Mas só há uma Fórmula 1. Nada mais é como a Fórmula 1.”