Dave Robson, diretor do departamento de desempenho da Williams, afirma que seria uma “enorme perda” se George Russell abandonasse a equipa no final da temporada de 2021.
Russell, que se estreou na Fórmula 1 em 2019 com a Williams, pertence à academia de pilotos da Mercedes desde 2017 e tem sido apontado como candidato a um lugar na equipa campeã em título no próximo ano.
“Tem sido fantástico trabalhar com ele desde a primeira vez que o submetemos à avaliação”, disse Robson. “Era óbvio que havia algo nele, um talento verdadeiramente notável para pilotar o carro.”
“Tem sido muito bom. Provavelmente frustrante por vezes, mas estar com ele tem sido uma grande jornada. Claro que ele seria uma enorme perda, ele é genuinamente muito rápido.”
“Penso que todos nós investimos muito tempo e esforço para o ajudar onde ele precisava, para o guiar, e seria mesmo uma pena perder isso sem ver os benefícios disso no nosso carro.”
“Seria uma enorme perda, mas não tenho a certeza de que seja algo sobre o qual tenha um grande controlo. Se o pudéssemos manter, seria fantástico, mas temos de ver o que acontece.”
Robson sublinhou ainda o importante contributo de Russell para a recuperação que a Williams tem conseguido levar a cabo, dizendo que o britânico tem “uma boa parte de crédito” nesse processo.
“2019 foi um batismo de fogo incrivelmente difícil, e assim que ele percebeu a situação em que estávamos, ele foi extremamente bom em termos de escolher a ordem dos problemas que precisavam de ser abordados”, acrescentou.
“Não se trata apenas do seu contributo técnico, é todo o trabalho que ele faz no simulador, mas também a forma como ele interage com toda a gente e a sua positividade. Existe alguma coisa nele. Quando ele fala, as pessoas ouvem, o que é importante.”