Yuki Tsunoda entrará para o Grande Prémio do Bahrain focado em atingir os objetivos que não conseguiu alcançar em Suzuka. O japonês espera garantir o acesso à terceira fase da sessão de qualificação e terminar a corrida nos lugares pontuáveis.
Tsunoda estreou-se como piloto da Red Bull ao substituir Liam Lawson no Grande Prémio do Japão.
O piloto de 24 anos até começou por mostrar um ritmo competitivo nas sessões de treinos livres, mas não evitou a eliminação no Q2, o que dificultou a sua tarefa na corrida.
Tsunoda descreve o RB21 da Red Bull como um “laboratório” e admite ainda não entender a forma como extrair todo o potencial do carro.
“Aprendi muito, mas é demasiado cedo para tirar conclusões da maior parte das coisas”, afirmou.
“Só preciso de fazer mais voltas, mas em termos de afinação do carro, diria que talvez tenha de adotar uma abordagem um pouco diferente da que costumava adotar nos Racing Bulls – a afinação de que costumava gostar, o equilíbrio do carro.”
“Penso que o carro é capaz de atingir o mesmo equilíbrio que eu costumava ter na Racing Bulls, mas nem sempre isso ajuda o desempenho. Tenho de ir mais longe, só não sei qual é a afinação que vai tornar o carro mais rápido.”
“Parece um laboratório com muitos produtos químicos, onde umas vezes corre bem, outras vezes corre mal. Acho que é natural, porque ao entrar num carro completamente novo há sempre estas oscilações.”
Questionado sobre os objetivos para o Grande Prémio do Bahrain, Tsunoda acrescentou: “O que quero alcançar este fim de semana é o Q3 e os pontos.”
“Acho que, por mais que eu queira dizer um pódio ou qualquer outra coisa, sabemos que o carro não é fácil de operar numa janela de alto desempenho.”
“Ainda tenho de aprender sobre o carro, portanto se eu conseguir pontos ou conseguir estar mais perto do Max para poder ajudá-lo na corrida, e garantir o acesso ao Q3, seria um bom objetivo.”