Oficiais de justiça neerlandeses visitaram as instalações da Haas em Zandvoort e ameaçaram confiscar todo o material da equipa caso o pagamento pendente à Uralkali continuasse a ser adiado.
No início de 2022, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, a formação norte-americana rompeu com o acordo de patrocínio que tinha estabelecido no ano anterior com a Uralkali e terminou o contrato de Nikita Mazepin.
Este ano, uma audiência num tribunal arbitral suíço ditou que a Haas deveria devolver à Uralkali parte do seu pagamento de patrocínio para a temporada de 2022 – cerca de nove dos 13 milhões de dólares.
Como o pagamento não foi efetuado até ao final do mês de julho, a Uralkali recorreu à justiça neerlandesa e pediu que o material da Haas fosse confiscado durante o Grande Prémio dos Países Baixos.
Na sequência de um parecer provisório favorável, oficiais de justiça e a polícia visitaram as instalações da Haas no paddock para dar seguimento ao caso e avaliar os bens da equipa.
Embora as autoridades tenham optado por não condicionar a participação da equipa no Grande Prémio dos Países Baixos, ficou estabelecido que os carros e o restante equipamento não poderiam abandonar o país caso o pagamento pendente não fosse efetuado.
Em comunicado, a Haas esclareceu que está a trabalhar com a Uralkali para finalizar a transferência dos fundos, justificando o atraso no pagamento com a necessidade de garantir que a transferência estava em concordância com as sanções impostas a várias empresas russas.