Toto Wolff, diretor de equipa da Mercedes, mostrou-se “otimista” com a “necessária” reestruturação à direção de corrida da Fórmula 1.
Após uma análise detalhada aos acontecimentos do controverso Grande Prémio de Abu Dhabi, a Federação Internacional do Automóvel anunciou diversas mudanças na forma como a direção de corrida operará a partir de 2022.
Michael Masi, diretor de corrida desde 2019, será substituído pelo português Eduardo Freitas e pelo alemão Niels Wittich, que serão assistidos pelo experiente Herbie Blash e por uma sala de controlo virtual.
“Acredito que foram dados os passos certos e estou otimista em relação às mudanças que foram implementadas”, disse Wolff.
“Certamente que o papel de um diretor de corrida não é fácil, e é bom ter lá dois tipos muito experientes, mas a estrutura de apoio que foi construída à volta deles é essencial.”
“Não apenas na sala do diretor de corrida, mas também com uma sala de controlo remoto, onde os diretores de corrida podem confiar no feedback e no imput para que o processo de tomada de decisão seja facilitado.”
“Acredito que nos últimos anos vimos um pouco de freestyle na interpretação dos regulamentos, portanto sim, estou satisfeito com o que foi implementado pelo novo presidente.”
Wolff negou que a desistência do apelo aos resultados do Grande Prémio de Abu Dhabi tenha sido motivada por uma garantia de que Masi não continuaria no cargo de diretor de corrida em 2022.
“Desistir do apelo estar ligado a alguém abandonar a FIA não é verdade”, acrescentou. “Não sei de onde é que isso vem.”
“Penso que a reestruturação dentro da forma como as decisões estão a ser tomadas na Fórmula 1, tanto desportivas como técnicas, era necessária.”
“Tivemos uma grande temporada no ano passado, mas criou muita polarização com decisões que nem sempre foram fáceis de compreender.”