Lewis Hamilton admite que o resto do seu ano de estreia como piloto da Ferrari será “doloroso” depois de um “horrível” Grande Prémio da Arábia Saudita para o seu lado da garagem.
O heptacampeão do mundo arrancou e terminou na sétima posição em Jeddah, voltando a ficar longe do outro Ferrari de Charles Leclerc, que fechou os lugares do pódio em solo saudita.
“Não há nada de positivo a retirar, exceto o facto de o Charles ter terminado no pódio, o que é ótimo para a equipa”, disse Hamilton.
“Foi horrível, não foi nada agradável. Estava apenas a deslizar. Não tinha aderência. No primeiro stint, a subviragem era enorme, o carro não virava e depois tinha muita degradação. No segundo stint, o equilíbrio melhorou um pouco, mas continuava sem ritmo. Foi muito mau.”
Questionado sobre se a pausa até ao Grande Prémio de Miami permitiria um período de reflexão relativamente às dificuldades que tem enfrentado, Hamilton respondeu: “Honestamente, acho que não. Não vai fazer nenhuma diferença.”
“Neste momento, não há solução. Portanto, é assim que vai ser durante o resto do ano. Vai ser doloroso.”
Hamilton referiu que a análise da telemetria não oferece respostas sobre as áreas onde precisa de melhorar.
“Ele [Leclerc] conduz este carro há muito tempo, por isso conhece-o muito bem”, acrescentou. “Há muito na telemetria, sem dúvida. Honestamente, não parece muito diferente na telemetria. Eu só vou mais devagar nas curvas.”
“Temos afinações ligeiramente diferentes. Tenho de ver se essa afinação é a que o carro gosta de ter. Ele e a sua equipa estão, sem dúvida, a fazer um trabalho melhor.”
“Na qualificação, sou eu que tenho de extrair o desempenho. Na corrida, tentei tudo, mas o carro não queria ir mais depressa.”






