Acreditando estar “dois ou três décimos de segundo” atrás das equipas que lutam pelo topo do segundo pelotão, a Alpine introduzirá evoluções com o intuito de melhorar o desempenho do seu carro em Imola.
Depois de ter estado inserida na batalha pelo terceiro lugar no campeonato de construtores até á última corrida da temporada 2020, a equipa de Enstone, previamente conhecida por Renault, mostrou-se menos competitiva no primeiro Grande Prémio de 2021.
Fernando Alonso e Esteban Ocon chegaram a estar envolvidos na batalha pelas últimas posições do top 10, mas o sobreaquecimento dos travões traseiros do espanhol e uma colisão entre o francês e Sebastian Vettel levaram a que a equipa saísse do Bahrain sem qualquer ponto.
“Há uma área que mudou nos regulamentos, que é obviamente a parte lateral do fundo plano e o difusor”, começou por dizer Marcin Budkowski, diretor executivo da Alpine.
“Fizemos algum trabalho a esse nível nos testes e no Grande Prémio, e sem dúvida que faremos mais algum trabalho nas próximas corridas. Todos os outros também o farão, é uma área que irá mudar.”
“Temos um pacote de evolução bastante decente para Imola, portanto teremos mais algumas peças e mais desempenho no carro. No geral, nas primeiras corridas da temporada, teremos algumas partes novas para introduzir.”
De acordo com Budkowski, a competitividade do monolugar de 2021 é significativamente afetada pela subida das temperaturas, um fator que não deverá constituir um problema nas próximas corridas.
“Temos algum trabalho de casa para compreender a razão pela qual somos aparentemente menos competitivos nas sessões quentes do que nas sessões noturnas”, acrescentou. “Não me parece que vá ser um problema em Imola ou Portugal, mas pode tornar-se relevante nos meses de verão.”
“Ficamos bastante satisfeitos com o carro no teste, mas é justo dizer que estamos menos satisfeitos com o carro nas sessões quentes. O primeiro e o terceiro treino livre foram mais difíceis para nós e regressamos a um nível de competitividade mais representativo nas sessões noturnas, o segundo treino e a qualificação.”
Sobre a diferença que separa atualmente a Alpine de equipas como a McLaren e a Ferrari, Budkowski acrescentou que “ainda nos faltam dois ou três décimos para estarmos a lutar com as pessoas que pretendíamos”.