Michael Andretti está convicto de que a dimensão do projeto que está a montar levará a Fórmula 1 a viabilizar a sua entrada no campeonato.
A formação norte-americana continua a trabalhar na construção de uma equipa de Fórmula 1 apesar de ter visto os detentores do desporto rejeitarem a sua candidatura no início do ano.
Esta quarta-feira, a Andretti inaugurou as suas instalações em Silverstone e revelou que planeia ter cerca de 1100 colaboradores a trabalhar no projeto da Fórmula 1.
“Ainda estamos a trabalhar em conjunto com a FOM e vamos mostrar que estamos a trazer muito para cima da mesa”, disse Andretti à Sky Sports F1.
“A General Motors está a trazer muito. Eles não vêm apenas para estar aqui, vêm para ser uma grande parte da nossa equipa, e penso que ainda não se percebeu a importância disso.”
“Penso que quando toda a gente perceber o que estamos realmente a criar, não poderão dizer que não.”
Embora a Fórmula 1 tenha sugerido que uma entrada com a General Motors em 2028 poderá representar um projeto mais atrativo para o desporto, a Andretti continua determinada em entrar no campeonato antes disso e em parceria com a Renault.
“A General Motors está neste momento a construir um motor”, acrescentou Andretti. “Portanto, teremos um motor em 2028.”
“Mas precisamos de nos preparar para isso. Entrar de repente em 2028 com um novo motor e sem experiência… Precisamos de dois anos para que a equipa esteja preparada para ser competitiva quando tivermos o nosso próprio motor.”
Quando lhe perguntaram se a equipa poderia ter um carro preparado para correr em 2026, Andretti assegurou: “Sem dúvida. 100 por cento.”
Questionado sobre o que o seu projeto poderia acrescentar à Fórmula 1, Andretti respondeu: “Uma das coisas é a General Motors, e isso não é pouco.”
“A General Motors nunca esteve na Fórmula 1 e o facto de terem vindo falar connosco diz muito. Eles não queriam entrar sozinhos, queriam fazê-lo com um parceiro como nós.”
“Portanto, acho que toda esta abordagem é algo que nunca foi feito antes e será muito significativo para a Fórmula 1, especialmente nos Estados Unidos, com um carro americano construído na América, uma equipa americana, um motor americano e um piloto americano.”
“Nunca foi feito antes, e penso que com o mercado americano, que ainda está muito inexplorado, só o vai ajudar a explodir. Por isso, para nós, é óbvio, e penso que para quase todas as pessoas com quem falamos é óbvio. Ainda temos de falar com a FOM e fazê-los compreender que vai ser melhor para todos.”