Mattia Binotto, diretor de equipa da Ferrari, acredita que a diferença entre as unidades motrizes da Scuderia e da Mercedes “já não é tão dramática” após as evoluções recentemente introduzidas pela formação de Maranello.
Depois de uma diretiva técnica emitida pela FIA no final de 2019 ter colocado um ponto final na superioridade da Ferrari no que ao desempenho da unidade motriz diz respeito, a equipa tem trabalhado para se voltar a aproximar da Mercedes, construtor que fornece motores à McLaren, principal adversária da Scuderia na luta pelo terceiro lugar no campeonato.
De acordo com Binotto, o novo sistema híbrido estreado por Charles Leclerc na Rússia e colocado no carro de Carlos Sainz em Istambul permitiu que a Ferrari desse “um grande passo” em termos de competitividade.
“Olhando para o Grande Prémio dos Estados Unidos, estávamos a correr com máximo downforce, mas estávamos a igualar a velocidade dos outros, o que, tendo em conta a situação do ano passado, é um grande passo em frente”, disse Binotto.
“Sabemos que existe uma diferença para o melhor motor, mas acreditamos que essa diferença já não é tão dramática, digamos.”
O facto de a Ferrari ter conseguido reduzir de 7,5 para 3,5 a diferença pontual em relação à McLaren deixa Binotto “confiante para as próximas corridas”.
“De um modo geral, esta temporada a McLaren foi sempre muito competitiva nas curvas de média e alta velocidade, e mais uma vez foi o caso em Austin”, acrescentou.
“O Charles foi em média meio segundo mais rápido do que o Ricciardo e terminou 25 segundos à frente, portanto no balanço da volta fomos claramente mais rápidos.”
“No papel, não era um circuito adequado ao nosso carro, por isso estou muito satisfeito com o progresso nas últimas corridas. A ajuda da unidade motriz foi certamente vista na qualificação e na corrida, o que me dá alguma confiança para as próximas corridas.”



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