Mattia Binotto diz que a Mercedes tem um monolugar “ligeiramente melhor” no início da temporada mas defende que a diferença pontual entre as duas equipas da frente não representa o verdadeiro potencial da Ferrari em 2019.
O SF90 da Ferrari mostrou sinais de competitividade nos testes de pré-temporada em Barcelona, mas as quatro primeiras corridas do ano terminaram com quatro dobradinhas da Mercedes, um feito inédito na história da Fórmula 1.
O irregular início de temporada da Scuderia incluiu os problemas de fiabilidade que negaram a Charles Leclerc uma provável vitória no Bahrain e deixou a equipa a 74 pontos da Mercedes.
“Penso que, após quatro corridas, com nenhuma vitória para a Ferrari e quatro para a Mercedes, não há dúvidas de que eles estão muito fortes e têm certamente, um carro ligeiramente melhor”, disse o diretor de equipa da Ferrari após o Grande Prémio do Azerbaijão.
“Mas penso que a diferença não é assim tão grande e os pontos é resultados não estão a refletir o verdadeiro potencial dos carros.”
Leclerc liderou as três sessões de treinos livres em Baku e parecia preparar-se para lutar pela pole position quando um acidente na Curva 8 terminou com as suas aspirações no circuito citadino.
Sebastian Vettel conseguiu colocar “alguma pressão” nos pilotos da Mercedes na corrida mas acabou por não ir além do terceiro posto.
“Penso que se tens um carro suficientemente rápido para lutar pela pole, tens um bom carro no geral”, acrescentou Binotto. “É verdade que na corrida não fomos tão rápidos quanto eles, mas não terminamos 20 segundos atrás e penso que o Seb esteve muito perto no final.”