Valtteri Botas manifestou o seu desejo de integrar o “muito interessante” projeto da Cadillac, referindo acreditar que ainda tem mais para dar à Fórmula 1.
O finlandês regressou este ano à Mercedes como piloto de reserva depois de ter sido dispensado pela Sauber no final da temporada passada.
“Estou aqui sentado sem um lugar para correr, não por minha própria escolha”, disse Bottas. “Definitivamente, ainda sinto – e essa emoção foi bastante rápida depois de saber que não conseguiria um lugar para este ano – que a Fórmula 1 ainda não terminou para mim.”
“Ainda tenho mais para dar. Continua a ser a coisa mais importante da minha vida. Essa sensação, agora que tenho estado a observar à parte, tem ficado cada vez mais forte, e agora começo a sentir falta das corridas.”
“Sinto que a forma como decorreram os últimos dois anos da minha carreira não é, de todo, a forma como quero que as coisas terminem. No final do ano passado – algumas qualificações, algumas corridas – senti que estava a ter o meu melhor desempenho de sempre.”
“Ainda não senti qualquer degradação em mim próprio. É por isso que quero continuar.”
Bottas tem sido apontado como um dos candidatos a um lugar na equipa da Cadillac para 2026, integrando uma lista que incluirá também nomes como Sergio Pérez, Zhou Guanyu e Mick Schumacher.
“Não acho que eles estejam com muita pressa”, acrescentou Bottas sobre as escolhas de pilotos da Cadillac. “Têm estado muito, muito ocupados a tentar colocar um carro na grelha para o próximo ano.”
“Sei qual é o meu calendário, quando quero saber sobre o próximo ano e que planos tenho de fazer, e penso que agosto, mais ou menos, é um bom objetivo para isso. Mas espero que saibamos algo mais em breve.”
“Acho que eles têm alguns pilotos na lista. Imagino que a minha experiência irá ajudar, porque já corri em três equipas diferentes, com uma das equipas que teve muito sucesso. Com a Williams também tivemos grandes resultados, por isso espero estar numa boa posição.”
“Para mim, vejo um projeto muito interessante, algo novo na Fórmula 1, uma equipa americana com uma visão diferente do desporto. Se eu estivesse lá como piloto, seria de facto muito interessante porque podes começar do zero.”
“A equipa começa do zero. Poderíamos ter uma grande influência em certas coisas, na direção a seguir, e isso seria muito motivador e gratificante quando o sucesso chegasse.”
“Penso que a mudança de regras é sempre um bom ponto de partida, porque nunca se sabe, se de repente acertarmos, podemos estar muito bem desde o início.”
Piloto subestimado pois teve sempre que figurar como segundo. Grande acertador de carros, especialmente pneus e corrida cheia. Seria um ativo ótimo para consolidar qualquer projeto de equipe na fórmula 1 atual