Toto Wolff, diretor de equipa da Mercedes, diz que Valtteri Bottas e o seu engenheiro ignoraram as suas instruções prévias ao correrem o risco de tentar realizar a volta mais rápida da corrida.
Wolff não queria que os seus pilotos arriscassem uma posição no pódio para irem em busca do ponto que é atribuído ao autor da volta mais rápida a partir deste nao.
No entanto, durante a corrida, Bottas e o seu engenheiro de corrida falaram sobre a possibilidade de lutar pelo ponto extra e foi isso que o finlandês fez ao atacar nas derradeiras voltas.
“Na reunião desta manhã, quando falamos sobre a estratégia, proibi-os de fazer a volta mais rápida se estivéssemos dentro dos três primeiros”, disse Wolff. “Mas todos me ignoraram!”
“Penso que foi uma conspiração entre os engenheiros e os pilotos, porque os engenheiros pareciam interessados. Preciso de reconstruir as comunicações rádio e perceber como isso aconteceu.”
O austríaco confessa que acabou por ficar satisfeito com a conquista desse ponto mas diz que continua a ser uma situação de risco.
“No final, estou muito feliz”, acrescentou. “Colecionar esse ponto extra é bom. É uma boa adição ao espetáculo.”
“Mas acredito que estamos a correr riscos. Especialmente quando estamos prestes a conquistar muitos pontos, será que devemos fazer a volta mais rápida?”
“Mas talvez o meu ponto de referência para manter o controlo do carro seja a minha própria condução e não o nível de um piloto de Fórmula 1.”