Carro “inguiável” da Haas “não vai para o museu”, diz Grosjean depois de ser eliminado no Q1

Após uma qualificação em que não foi além do 16º posto, Romain Grosjean admitiu estar satisfeito por saber que está a cumprir os últimos quilómetros ao volante do Haas VF-19.

Depois de ter conquistado 90 pontos na temporada passada, a Haas soma apenas 29 antes da última corrida de 2019 e não deverá escapar ao nono lugar no campeonato de construtores.

Quando lhe perguntaram se estava feliz por ter chegado ao final da temporada, Grosjean respondeu: “Sim, algo feliz, para ser honesto.”

“Estive a tentar ser positivo ao longo de todo ano. Digamos apenas que estamos ansiosos para nos livramos do carro. E este não vai para o museu.”

O piloto francês mostrou um ritmo muito competitivo na sexta-feira em Abu Dhabi, sendo sexto classificado na primeira sessão de treinos livres e sétimo na segunda.

No entanto, uma colisão com Valtteri Bottas no final do dia danificou irreparavelmente um novo pacote aerodinâmico que a equipa estava a experimentar, forçando-os a utilizar especificações mais antigas na qualificação.

“Ontem estava super satisfeito com o carro”, acrescentou Grosjean. “Obviamente tivemos de trocar o carro depois do acidente com o Bottas.”

“Tínhamos um carro decente, fui 11º na terceira sessão e pensava que podia melhorar, mas na qualificação o carro estava inguiável.”

“Não é culpa de ninguém. Os engenheiros deram o seu melhor e eu também. Mas na primeira curva já estava a perder o controlo do carro e a perder três décimos.”