Os diretores de equipa apoiaram a ideia de adotar um sistema de rotatividade no calendário da Fórmula 1 para que todos os anos possam ser introduzidos novos circuitos.
Na sequência da caótica estreia do circuito de Mugello na Fórmula 1, as equipas elogiaram os desafios diferentes que as novas pistas proporcionam face aos traçados que são utilizados com regularidade.
Depois de Christian Horner, diretor de equipa da Red Bull, ter sugerido a introdução de uma vaga para um Grande Prémio ‘convidado’ por temporada, Toto Wolff referiu que a realização de corridas em novos circuitos acrescenta um fator de imprevisibilidade à Fórmula 1.
Quando lhe perguntaram se um calendário rotativo seria uma boa opção, o diretor de equipa da Mercedes respondeu: “Sim, penso que é um conceito interessante que nasceu da necessidade de ter mais corridas nesta era COVID, e é interessante.”
“Consegues claramente ver mais vulnerabilidade. As equipas aparecem com pouco conhecimento destas pistas, e consegues ver que os desempenhos são muitos diferentes de uma pista onde já estivemos muitas vezes.”
Guenther Steiner, diretor de equipa da Haas, afirma que a corrida de Mugello mostrou que a adição de novos circuitos é positiva para a Fórmula 1, embora avise que colocar esses traçados de forma permanente no calendário pode não resultar.
“Não sei se é porque era novo, ou se pode ser entusiasmante todos os anos”, disse Steiner. “Se os rodarmos, pode haver alguma dessa novidade cada vez que o fizermos. Sou completamente a favor disso.”
“Gosto da mudança, se estás sempre a fazer a mesma coisa, sabes sempre o resultado. É muito mais previsível quando se faz mais do mesmo.”
“Penso que seria ótimo se pudéssemos rodá-las, caso seja possível comercialmente, e isso é para a Fórmula 1 analisar. Vendo o que aconteceu em Mugello, estou muito ansioso por Nürburgring, Portimão e Imola.”






