Na sequência da recente intriga sobre um segundo sensor na bateria do SF71H, a Ferrari avisou que tratará qualquer futura fuga de informação dos seus segredos técnicos como um “assunto sério.”
Uma das teorias em torno da recente queda da Ferrari em relação à Mercedes está relacionada à monitorização que a FIA tem estado a fazer ao conceito único de dupla bateria da Ferrari.
Depois de a Ferrari ter negado isso, Maurizio Arrivabene, diretor de equipa, diz estar mais preocupado com a forma como o conhecimento dos sensores dos seus carros chegou ao domínio público.
Falando à imprensa italiana, Arrivabene disse: “O conceito da nossa bateria é muito complexo, por isso aceitamos um pedido da FIA para trabalharmos em conjunto.”
“Tínhamos o segundo sensor, mas não altera em nada o desempenho do carro. Ainda assim, acho estranho que toda a gente tenha conhecimento do segundo sensor.”
“Disse que a nossa bateria é bastante complexa, mas também é propriedade intelectual da Ferrari. Espero que no futuro todos os outros não sejam informados sobre o nosso projeto. Pode ser um assunto sério.”
No decorrer desta temporada e após questões levantadas pela Mercedes, a FIA instalou dois sensores na unidade de potência da Ferrari para verificar se a equipa estava a cometer alguma ilegalidade com o sistema de recuperação de energia.
O facto de a Ferrari não ter estado tão rápida em Sochi suscitou rumores de que estaria a ser condicionada pelos sensores.
No entanto, Arrivabene esclareceu que a forma da Ferrari nas últimas corridas se explica pelo desempenho nas curvas lentas e não nas retas.
“Não tem nada a ver com a velocidade em reta, porque em Singapura e na Rússia fomos mais rápidos”, disse. “Onde estamos a perder agora é nas curvas lentas. Temos telemetria que comprova isso.”