A Federação Internacional do Automóvel confirmou que as equipas já não podem tocar nos seus carros com os macacos hidráulicos enquanto uma penalização estiver a ser cumprida.
O órgão que governa o desporto emitiu uma diretiva técnica onde clarifica os regulamentos relativos ao cumprimento de penalizações durante as paragens nas boxes.
Em Jeddah, a falta de clareza na forma como a regra estava escrita motivou uma polémica sucessão de acontecimentos.
Fernando Alonso perdeu o seu lugar no pódio devido à atribuição de uma penalização relacionada com o cumprimento incorreto de uma sanção de cinco segundos durante a sua paragem nas boxes.
Na altura, os comissários desportivos alegaram que o macaco não podia tocar no carro durante os cinco segundos da penalização, uma vez que essa ação constituía uma violação do artigo que estipula que um carro “não pode ser trabalhado durante o cumprimento da sanção”.
No entanto, a Aston Martin apresentou um apelo onde exibiu evidências de sete outras ocasiões em que o mecânico do macaco tocou no carro no decorrer do cumprimento da penalização.
Os comissários desportivos reverteram a sua decisão e restituíram o pódio de Alonso, mas trabalharam numa diretiva técnica que impedirá a repetição do sucedido.
“Para efeitos de maior clareza e até novo aviso, neste contexto, o toque físico no carro ou no piloto através de uma mão, de ferramentas ou de equipamento, incluindo os macacos dianteiro e traseiro, será considerado trabalho no carro”, lê-se na nota emitida por Steve Nielsen, diretor desportivo de monolugares da FIA.
“O uso de ventoinhas durante uma penalização é permitido caso estas não toquem fisicamente no carro.”