Preocupada com o impacto do movimento oscilatório dos carros na saúde dos pilotos, a Federação Internacional do Automóvel emitiu uma diretiva técnica onde exige que as equipas façam os ajustes necessários “para reduzir ou eliminar este fenómeno”.
O intenso ‘bouncing’ dos monolugares nos ressaltos das retas do circuito de Baku acentuou as queixas físicas dos pilotos e levou a diversos pedidos para que o órgão governativo do desporto interviesse por razões de segurança.
Num comunicado lançado antes do Grande Prémio do Canadá, a FIA delineou um conjunto de medidas que as equipas terão de cumprir para erradicar a questão.
“Uma diretiva técnica foi emitida para dar orientações às equipas sobre as medidas que a FIA pretende tomar para enfrentar o problema. Estas incluem:
1. Escrutínio mais minucioso das planks e skids (placas de madeira e extremidades em titânio), tanto em termos de design quanto de desgaste observado;
2. A definição de uma métrica, baseada na aceleração vertical do carro, que dará um limite quantitativo para o nível aceitável de oscilações verticais. A fórmula matemática exata para esta métrica ainda está a ser analisada pela FIA, e as equipas de Fórmula 1 foram convidadas a contribuir para este processo.”
Foi também estipulado que um piloto pode ser desclassificado do evento caso a afinação do seu monolugar não seja considerada segura.
A FIA reforçou que as medidas foram pensadas no interesse da saúde dos pilotos e após uma reunião com os seus médicos.






