Uma corrida “intensa”, uma manobra no limite em Eau Rouge e uma recuperação após uma estratégia condicionada pelo Safety Car: Pierre Gasly, considerado o piloto do dia no Grande Prémio da Bélgica, acredita que o top 5 estava ao seu alcance e dedicou o oitavo lugar ao seu amigo Anthoine Hubert.
Gasly protagonizou um dos momentos da corrida ao levar a melhor sobre o Racing Point de Sergio Pérez com uma manobra “apertada” numa das curvas mais desafiadoras do traçado belga.
“Foi intenso”, disse Gasly. “Tantas coisas aconteceram na minha corrida. Aparentemente não foi muito entusiasmante do lado de fora, mas a minha foi bastante intensa.”
“Naquela ultrapassagem ao Pérez, vi a oportunidade e comprometi-me. Honestamente, pensava que estávamos no muro. Ele apertou muito, não sei quantos centímetros eu tinha do lado dele, mas não muitos. Eu sabia que não ia sair dali e queria concretizar a ultrapassagem. Não sei como pareceu de fora, mas de dentro foi muito bom.”
O piloto francês, que arrancou de pneus duros, viu a sua estratégia ser condicionada pela entrada do Safety Car numa altura em que ocupava a sétima posição.
Sendo um dos poucos que não tirou partido do período de Safety Car para realizar a sua paragem, Gasly ainda subiu provisoriamente ao quarto posto no reinício, mas caiu muitas posições quando chegou a sua vez de trocar de pneus e foi forçado a realizar mais uma recuperação.
“Sabíamos antes da corrida que um Safety Car da volta 10 à 20 seria o pior para nós, já que dá uma paragem de borla aos pilotos nos macios”, acrescentou.
“Olhando para trás, de onde começamos, penso que foi uma boa aposta e, honestamente, funcionou bem. Penso que o Safety Car nos custou um top cinco, porque o Ocon em quinto estava a apenas seis ou sete segundos e esses pilotos tiveram uma paragem de borla.”
“Por isso, o carro estava ótimo, senti-me bem e ataquei o máximo que pude. Pessoalmente, foi uma corrida importante para mim, especialmente com o que aconteceu ao Anthoine. Estou muito feliz por conseguir estes pontos para ele.”