Pierre Gasly admite que a Alpine ficou aquém das expectativas na primeira metade da temporada de 2023, mas afirma que a falta de sorte contribuiu para que a equipa não alcançasse os resultados desejados.
O piloto francês juntou-se este ano à Alpine para fazer parceria com Esteban Ocon e ajudar a equipa na missão de reduzir a diferença para as formações da frente.
No entanto, a equipa baseada em Enstone teve uma primeira metade de 2023 atribulada e está longe dos objetivos que definiu, tendo entrado na pausa de verão apenas na sexta posição do campeonato.
A falta de competitividade e os incidentes em pista motivaram uma revolução interna na equipa, com o diretor de equipa Otmar Szafnauer e o diretor desportivo Alan Permane a serem dispensados após o Grande Prémio da Bélgica.
Antes disso, o diretor executivo Laurent Rossi tinha sido afastado do cargo e substituído por Philippe Krief.
“Penso que tem sido bastante complicado por muitas razões diferentes”, disse Gasly sobre a primeira metade do ano.
“Penso que, no geral, fomos provavelmente os mais azarados que já vi na Fórmula 1, em comparação com todas as outras temporadas.”
“Houve algumas oportunidades perdidas, que tiveram um efeito de bola de neve e um impacto bastante grande nos resultados finais. Por isso, obviamente, não reflete todo o potencial do pacote.”
“Mas, por outro lado, não temos sido tão competitivos como tínhamos planeado no início do ano.”
“A Alpine terminou bastante forte no quarto lugar em 2022. Começámos este ano atrás da Aston Martin, portanto como a quinta equipa mais rápida. Depois, a McLaren teve um melhor desenvolvimento do que nós e caímos para sexto. E é óbvio que esse não é o objetivo para esta temporada.”
“Seria uma mentira dizer que correspondemos às expectativas. Mas ainda temos meio ano pela frente e ainda há muita coisa por vir em termos de desenvolvimento.”
“Não vai ser possível dar a volta à temporada inteira, mas tenho esperança de que possamos mostrar uma melhor forma na segunda parte do ano.”