Lewis Hamilton acredita que os problemas de fiabilidade que afetaram Valtteri Bottas em 2020 fazem com que a diferença entre os dois pareça maior e afirma que o finlandês merece ser respeitado pelo trabalho que tem levado a cabo na Mercedes.
Hamilton alcançou o 10º triunfo da temporada na Turquia e assegurou dessa forma a conquista do sétimo título de pilotos na Fórmula 1, entrando para a última sequência de corridas com uma vantagem de 110 pontos sobre Bottas.
No entanto, Hamilton lembra que a margem que o separou do finlandês foi, por várias vezes, “muito pequena”.
“Naturalmente, o Valtteri tem ficado mais forte a cada ano e a imprensa tem comentado sobre o Valtteri 2.0, etc”, disse Hamilton. “Embora a diferença de pontos seja o que é, se olharmos para muitas qualificações, foi a mais pequena das margens.”
“Por isso, fechar a diferença em qualificação, como ele fez este ano, tornou-se bastante desafiante. Já o fez no passado, mas diria que este ano foi mais.”
“Em ritmo de corrida, naturalmente, consegues ver que a consistência que tive este ano foi o que fez a diferença. Mas se olharmos para os fins de semana, foi muito apertado. Mas é claro que há uma diferença de sete pontos [entre primeiro e segundo] e se tiveres essa consistência durante um período de tempo…”
“O Valtteri também foi infeliz com problemas de fiabilidade, portanto isso faz com que a diferença pareça ainda maior do que é.”
“As pessoas precisam de dar ao Valtteri o devido respeito”, acrescentou. “É preciso lembrar contra quem ele está a pilotar, não é fácil ser meu colega de equipa, mas ele entra em todos os fins de semana com a mesma mentalidade e nunca se queixa de que algo está errado com o carro.”
“Ele diz sempre que tem de fazer um trabalho melhor, e não conheço outro piloto que faça isso aqui. Penso que é algo que temos em comum, vimos para estes fins de semana com a cabeça renovada e mentalmente ele é um dos pilotos mais fortes aqui.”