Lewis Hamilton considera que o fim de semana do Grande Prémio de São Paulo foi, simultaneamente, um dos mais desafiantes e um dos melhores da sua carreira na Fórmula 1.
O piloto britânico, que até tinha começado com o pé direito ao dominar a sessão de qualificação de sexta-feira, viu-se forçado a arrancar de último para a prova sprint na sequência de uma irregularidade técnica descoberta no seu DRS.
Depois de ter recuperado até quinto na corrida sprint de 24 voltas, Hamilton alinhou na 10ª posição da grelha de partida para o Grande Prémio devido à penalização relacionada com a instalação de um novo motor de combustão interna em Interlagos.
Este domingo, o heptacampeão do mundo voltou a recuperar até à dianteira da corrida e superou o Red Bull de Max Verstappen para alcançar a sua 101ª vitória na Fórmula 1.
“Este foi, penso eu, o fim de semana mais difícil que já tive”, afirmou Hamilton. “Mas o meu pai disse-me para me lembrar de 2004, quando eu estava na Fórmula 3 no Bahrain. Arranquei em último, terminei em décimo e depois terminei em primeiro, portanto, esta é para o meu pai.”
“É fácil ficar desmotivado quando se é confrontado com coisas difíceis como desqualificações e penalizações de motor, mas todos se mantiveram positivos e fizeram um ótimo trabalho. Os mecânicos fizeram um trabalho fantástico e a estratégia também foi sólida.”
“E depois cabia-me a mim esquecer as coisas o mais depressa possível e concentrar-me em ganhar terreno. Se pensava que podia recuperar vindo de último? Não sabia o que era possível, simplesmente dei tudo e acho que este foi definitivamente um dos melhores fins de semana, se não o melhor, que já vivi em toda a minha carreira.”
“O sucesso sabe sempre melhor quando lutas contra a adversidade. Esta é uma das sensações mais belas que já tive. Sabendo que tive todos aqueles contratempos, nunca deixamos que isso se atravesse no nosso caminho.”