Toto Wolff voltou a colocar em causa a decisão de desclassificar Lewis Hamilton da qualificação e afirmou que Max Verstappen deveria ter incorrido, “no mínimo”, numa penalização de cinco segundos pela forma como defendeu a liderança na Curva 4.
Verstappen, que tinha ascendido à primeira posição ao ultrapassar Valtteri Bottas no arranque, realizou uma manobra musculada para impedir que Lewis Hamilton lhe roubasse a liderança por fora na Curva 4 durante a 48ª volta.
Apesar das queixas do campo da Mercedes relativamente ao incidente, os comissários desportivos optaram por não lançar uma investigação em Interlagos.
Wolff, diretor de equipa da Mercedes, lamentou a forma como “tudo esteve contra nós” ao longo de um fim de semana que até terminou bem para a formação de Brackley.
“Tivemos uma parte partida na nossa asa traseira que não pudemos reparar, não pudemos analisar, falhamos o teste e depois fomos desqualificados”, começou por dizer Wolff. “Foi muito duro.”
“E depois vemos a Red Bull a reparar por três vezes consecutivas uma asa traseira no parque fechado sem qualquer tipo de consequência.”
“Isso é uma coisa, e obviamente as coisas atingiram o auge com a decisão na corrida. Foi uma defesa realmente errada da parte do Max, mas ele precisava de fazer isso para se defender. O Lewis conseguiu fazê-lo de forma ainda mais brilhante, evitando o contacto e que a corrida terminasse dessa forma.”
“Mas foi um pouco para além do limite, deveria ter sido uma penalização de cinco segundos, pelo menos. O Max provavelmente sabia disso. Estão apenas a varrer para debaixo do tapete. É simplesmente anedótico.”