Lewis Hamilton admite que foi “super emocional” despedir-se da Mercedes em Abu Dhabi e diz que a recuperação até ao quarto posto foi uma boa forma de terminar este capítulo da sua carreira.
O heptacampeão do mundo, que se mudará para a Ferrari no próximo ano, arrancou do 16º posto para a sua última corrida ao serviço da Mercedes e recuperou até quarto, tendo ultrapassado o seu colega de equipa George Russell na última volta.
No final da corrida, Hamilton não escondeu as emoções e garantiu que representar o construtor alemão foi “a maior honra” da sua vida.
“Quando o Bono disse que era ‘Hammer Time’, eu pensei no momento: ‘esta é a última vez que eu vou ouvir isso'”, afirmou Hamilton. “Foi realmente um clique para mim naquele momento. Mas foi uma corrida muito, muito difícil, naturalmente, tendo em conta onde eu estava na grelha.”
“O primeiro stint foi muito, muito difícil. Não estava a perder a esperança, mas pensei: ‘não está a correr tão bem como eu pensava’. Mas não desisti, continuei a insistir. Mudei para os pneus médios e o carro ganhou vida. Mas tinha uma grande diferença para fechar, por isso concentrei-me apenas em extrair absolutamente tudo do carro e não desistir.”
“Só queria terminar em alta e dar tudo de mim à equipa, tal como eles me têm dado ao longo de todos estes anos.”
“Quando parei o carro, queria aproveitar o momento, visto que é a última vez que entro num Mercedes e os represento. Foi a maior honra da minha vida.”
“Na quinta-feira, a equipa fez-me uma surpresa lá em cima e foi super emocional. Não tenho mais lágrimas, saiu tudo nessa altura.”
“Vou sentir a falta deles – não consigo dizer-vos o quanto vou sentir a falta deles. Trabalhei com eles todos os dias nos últimos 12 anos. Há muito amor dentro desta equipa e isso não vai desaparecer.”