Christian Horner, diretor da Red Bull, admite ter ficado com um “sabor amargo” em relação ao desfecho da saga do motor de 2019 da Ferrari, já que acredita que a situação custou vitórias à sua equipa.
Em 2019, a Ferrari ganhou um novo fôlego após a pausa verão e regressou à pista em Spa-Francorchamps com a conquista da primeira linha da grelha de partida e da vitória, algo que levantou suspeitas por parte das equipas adversárias e levou a FIA a reforçar as regras relacionadas com a potencial manipulação do fluxo de combustível.
Depois de ter adicionado um segundo sensor de fluxo de combustível, a FIA iniciou uma investigação à unidade de potência de 2019 da Ferrari, mas a questão ficou resolvida através de um acordo confidencial após o órgão que governa o desporto não ter conseguido determinar se o motor era legal ou não.
“Toda a situação deixou um sabor bastante amargo”, disse Horner. “Obviamente, podem tirar as vossas próprias conclusões a partir do desempenho atual da Ferrari.”
“Há corridas que indiscutivelmente deveríamos ter ganho no ano passado se eles tivessem corrido com um motor que [agora] parece ser bastante diferente do desempenho que tiveram no ano passado.”
Horner está convicto de que a Ferrari está agora atrás de todos os outros fabricantes de motores na Fórmula 1.
“Obviamente, é muito difícil para eles, mas acho que o foco deles esteve nas áreas erradas nos anos anteriores”, acrescentou. “E é por isso que eles estão a lutar mais um pouco com o que quer que esteja naquele acordo.”
“Penso que temos a Mercedes claramente como líder, e depois acho que a Honda e a Renault estão razoavelmente próximas, dependendo dos circuitos e das condições. E depois temos a Ferrari obviamente no fm da fila.”