Robert Kubica diz que está satisfeito com um produtivo dia de testes no Hungaroring e espera ter mais oportunidades para se sentar ao volante de um Fórmula 1.
“Foi uma sensação fantástica estar aqui a conduzir o R.S.17 diante de fãs incríveis que vieram da Polónia para me ver em pista”, disse Kubica.
“Consegui cumprir o programa estabelecido pela equipa e penso que fizemos bons progressos. Pude perceber melhor o monolugar e os novos pneus de 2017.
“Tem sido uma jornada incrível até este ponto e fui capaz de esclarecer muitas dúvidas que tinha sobre mim mesmo”.
Kubica garantiu não ter sentido qualquer dor no decorrer do dia, embora o cansaço se tenha feito sentir devido às condições quentes e húmidas.
“Do ponto de vista físico não senti qualquer dor. Até me senti bastante bem.
“Claro que estou cansado. Foi um dia muito quente e numa sessão de oito horas só estive alguns minutos fora do carro.”
Kubica referiu que um dos maiores desafios de um monolugar de 2017 é o peso, que é bastante diferente daquele a que estava habituado.
“Aprendi muito sobre esta nova geração de monolugares. Os carros são claramente mais largos”, afirmou o polaco.
“Da última vez que rodei com um Fórmula 1 o peso mínimo era de 620kg. Uma diferença de 100kg faz muita diferença”, comentou.
“Num carro de ralis de 1300kg já se nota a diferença quando se coloca uma roda suplente de 20kg, por isso adicionar 100kg a um carro de 600kg é algo significativo.
Quando lhe perguntaram se houve algum problema para manusear todos os botões dentro do habitáculo, Kubica respondeu: “Não, não houve qualquer problema.
“Há algumas adaptações para as trocas de mudanças mas é algo que já foi usado no passado e que algumas equipas continuam a usar. Não foi algo criado especificamente para mim.
“O volante também foi adaptado mas apenas para colocar os botões mais importantes em posições mais fáceis.”
Quanto a futuros testes com a equipa, Kubica mostrou-se interessado mas diz não ter quaisquer planos.
“É muito cedo para dizer qual será o próximo passo. Por enquanto, tenho de agradecer a todos na Renault por esta oportunidade.
“Gostaria de ter outras oportunidades, mas não sei o que irá acontecer. Temos de esperar para ver”, acrescentou.