Nicholas Latifi garante estar “100% preparado” para assumir o papel de líder da Williams caso George Russell abandone a equipa no final da presente temporada.
Russell, piloto da Williams desde 2019, é, juntamente com Valtteri Bottas, candidato a assumir o lugar ao lado de Lewis Hamilton na Mercedes em 2022.
A saída do britânico levaria a que Latifi se tornasse, provavelmente, no piloto mais experiente da Williams se prolongasse o seu contrato com a equipa até ao próximo ano.
“Sim, 100%, se o George se fosse embora e eu ficasse, eu sentiria definitivamente que teria a experiência”, disse Latifi. “Naturalmente, no próximo ano, com os novos carros e os novos regulamentos, talvez seja um pouco diferente.”
“Porque se no próximo ano tivéssemos apenas outra evolução do carro deste ano, penso que as nossas experiências seriam mais válidas, porque saberíamos quais eram as fraquezas e os pontos fracos do carro atual e a direção a seguir no desenvolvimento.”
“Não sabendo o que terás, podes ter de mudar a tua pilotagem para um estilo completamente diferente, o carro pode comportar-se de forma completamente diferente e ter características completamente diferentes.”
“Portanto, em termos de liderar a equipa com base naquilo que experienciei nos dois anos em que pilotei o carro, talvez não seja tão ideal como gostaria, mas sabendo como os rapazes e raparigas trabalham na pista e na fábrica, sentir-me-ia definitivamente confortável nesse papel.”

Latifi, que somou os seus primeiros pontos na Fórmula 1 ao conquistar um inesperado sétimo lugar no Grande Prémio da Hungria, admite que ficaria “muito desapontado” caso perdesse o seu lugar na Williams no final da temporada.
“Penso que o resultado de Budapeste não vai prejudicar o meu caso”, acrescentou. “O quanto acrescenta não cabe a mim decidir.”
“A equipa sabe pelos bastidores aquilo que sou capaz de fazer. Budapeste foi uma situação única, mostrei que consegui capitalizar quando a oportunidade surgiu, o que é muito importante na Fórmula 1.”
“É evidente que a minha intenção é ficar com a equipa. Penso que é muito entusiasmante, dada a direção que a equipa está a tomar desde a aquisição. Se eu não estivesse na Fórmula 1 no próximo ano, e se não estivesse com a Williams, não seria definitivamente o ideal, ficaria muito desapontado, tendo estado com a equipa durante dois dos seus anos muito complicados.”