Charles Leclerc afirma que o carro da Ferrari é imprevisível e “extremamente difícil de conduzir” em Zandvoort e admite que a equipa precisa mesmo de realizar alterações profundas para 2024.
O piloto monegasco protagonizou uma saída de pista na terceira fase da sessão de qualificação para o Grande Prémio dos Países Baixos e arrancará do nono lugar para a corrida deste domingo.
Após a sessão, Leclerc revelou que não consegue prever a forma como o seu carro se comportará nas curvas do traçado neerlandês.
“É um daqueles fins de semana em que o carro é extremamente difícil de conduzir”, disse Leclerc. “Na Fórmula 1, é tudo uma questão de antecipação e de saber qual o equilíbrio que vais ter quando entras na curva.”
“Mas, neste momento, estou a entrar na curva e não faço ideia se vou ter uma subviragem enorme ou uma sobreviragem enorme. Isso torna tudo muito, muito difícil para nós. Por isso, tem sido um fim de semana muito difícil até agora.”
Esta sexta-feira, Enrico Cardile, chefe de chassis da Ferrari, referiu que a equipa está a trabalhar na conceção de um carro “completamente novo” para 2024 – caminho que Leclerc diz ser necessário.
“É ótimo ouvir isso e, obviamente, mal posso esperar”, acrescentou. “Mas primeiro, tenho uma temporada para terminar em 2023.”
“Mas só podemos ir noutra direção porque, neste momento, honestamente, o carro é muito, muito difícil de conduzir. É muito, muito difícil andar no limite. Assim que nos aproximamos do limite, não sabemos o que vai acontecer. Portanto, é uma situação difícil.”