Nikita Mazepin diz que a sua disponibilidade para seguir as condições propostas pela Federação Internacional do Automóvel foi “completamente ignorada” pela Haas.
A formação norte-americana anunciou este sábado a sua decisão de rescindir os contratos de Mazepin e da Uralkali com efeito imediato.
Depois de ter estipulado que os pilotos provenientes da Rússia e da Bielorrússia estariam forçados a participar nas suas competições de forma neutra, a FIA elaborou um documento onde detalhou as condições que Mazepin e os restantes pilotos russos teriam de cumprir para estarem autorizados a correr em 2022.
Concordar em não mostrar apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia e retirar todas as menções ao país do equipamento e das redes sociais eram algumas das exigências incluídas no pacto.
Mazepin revelou que estava disposto a assinar esse documento para poder participar na temporada de 2022 da Fórmula 1, mas que essa abertura não foi tida em conta pela Haas.
“Caros fãs e seguidores, estou muito desapontado por saber que o meu contrato de Fórmula 1 foi rescindido”, disse Mazepin através das redes sociais.
“Embora compreenda as dificuldades, a decisão da FIA e a minha vontade de aceitar as condições propostas para continuar foram completamente ignoradas e nenhum processo foi seguido nesta ação unilateral.”
“Àqueles que tentaram compreender, o meu eterno agradecimento. Valorizei o meu tempo na Fórmula 1 e espero sinceramente que possamos estar todos juntos novamente em tempos melhores. Terei mais a dizer nos próximos dias.”