Nikita Mazepin será forçado a competir com uma bandeira neutra ao longo dos próximos dois anos após a Federação Russa do Automóvel ter confirmado que a decisão antidoping que afeta os atletas russos se estenderá à Fórmula 1.
Em Dezembro de 2020, o Tribunal Arbitral do Desporto anunciou que a Rússia continuaria proibida de competir em eventos desportivos internacionais na sequência dos casos de doping e encobrimento que marcaram a edição de 2014 dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi.
Embora a Agência Mundial de Anti-doping recomendasse que as medidas proibitivas tivessem uma duração de quatro anos, o tribunal reduziu a pena para dois, o que significa que Mazepin não poderá utilizar a bandeira russa antes da temporada de 2023.
Outros pilotos russos que participem em competições da Federação Internacional do Automóvel também estarão proibidos de utilizar o hino nacional, bandeiras, símbolos ou as palavras ‘Rússia’ e ‘Russian’ – neste último caso, as palavras serão autorizadas caso sejam acompanhadas da designação ‘atleta neutro’.
O Grande Prémio da Rússia não deverá ser afetado por estas medidas, mas o hino nacional não poderá ser ouvido na cerimónia de abertura do evento.
Robert Shwartzman, piloto russo da Fórmula 2, deverá escapar a estas proibições por competir numa categoria que não é considerada um campeonato do mundo.