A Mercedes admite que o seu ritmo de qualificação é significativamente menos competitivo do que o de corrida após ter visto os seus dois carros serem eliminados no Q2 pela primeira vez desde 2012.
Enquanto George Russell alinhará na 11ª posição para a corrida sprint, Lewis Hamilton será o 13º na grelha de partida após ter escapado à eliminação no Q1 por apenas quatro milésimos de segundo.
Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes, justificou o resultado com o facto de o monolugar da equipa precisar de mais tempo do que os restantes para aquecer os pneus, handicap que se tornou ainda mais prejudicial numa sessão marcada por muitas interrupções.
“Temos tido dificuldades com o aquecimentos dos pneus, ainda não chegamos ao fundo da questão”, disse Shovlin. “Hoje foi um exemplo doloroso disso. Não conseguimos estar tempo suficiente em pista para construir a temperatura e levar os carros até à janela certa.”
“Já o vimos em todas as corridas. No Bahrain isso não te prejudica, mas em todas as outras pistas tem sido uma dificuldade na qualificação.”
“O nosso ritmo de corrida tem sido normalmente bom, temos demonstrado que somos o terceiro carro mais rápido em ritmo de corrida. O problema está numa única volta, parece que estamos basicamente no meio do pelotão. É uma área em que estamos a trabalhar, mas que ainda não compreendemos totalmente.”



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