Lewis Hamilton apresentou hoje o Mercedes-AMG Project One, um hipercarro de dois lugares que representa o ponto alto das celebrações dos 50 anos da AMG e traz a tecnologia híbrida da Fórmula 1 para as estradas.
O sistema híbrido plug-in foi desenvolvido em cooperação com os especialistas em desporto motorizado da Mercedes-AMG High Performance Powertrains e integra uma unidade que conjuga o motor de combustão com quatro motores elétricos.
O motor a gasolina híbrido V6 de 1.6 litros com injeção direta e turbocompressão eletricamente assistida é proveniente do monolugar da Mercedes-AMG Petronas na Fórmula 1.
O motor produz cerca de 11 mil rotações por minuto, um recorde ao nível dos automóveis de produção, mas que ainda assim não chega às 15 mil rotações de um Fórmula 1 por razões de manutenção e usabilidade.
“Este hipercarro é o projeto mais ambicioso que já realizamos”, começou por dizer o Dr. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e Chefe da Mercedes-Benz.
“O Project One aumenta a fasquia em termos do que atualmente é tecnologicamente viável e representa uma referência absoluta graças à sua combinação de eficiência e desempenho.”
A Mercedes diz que a unidade de potência é mais rápida do que um V8 naturalmente aspirado. O turbocompressor elétrico usa partes da energia excedente proveniente do sistema de escape para gerar electricidade, e ou a armazena na bateria de iões de lítio de alta tensão como parte da recuperação ou se transforma em energia adicional para um motor elétrico. Esse motor produz 120kW e está instalado diretamente na unidade de potência através de um MGU-K, outra tecnologia que garante a máxima eficiência e desempenho na Fórmula 1.
O condutor poderá arrancar em modo totalmente elétrico, mas o que impressiona mesmo são os números do Project One: mais de 1000 cavalos de potência, menos de seis segundos dos 0 aos 200 km/h e uma velocidade máxima superior a 350km/h.
Em condições de condução normal, quando o condutor aciona os travões de carbono, é recuperada até 80% da energia, que será redirecionada para a bateria, um sistema que também está presente na Fórmula 1 desde 2014.
A produção do Mercedes-AMG Project One só deverá ser iniciada no próximo ano e é de crer que seja um carro limitado a 275 unidades.