Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes, admite que “nada explica” a razão pela qual Lewis Hamilton superou Max Verstappen por uma margem tão grande na sessão de qualificação em Losail.
O piloto da Mercedes bateu o Red Bull de Verstappen por quase meio segundo para garantir a pole position no Qatar – e fê-lo sem recorrer ao motor fresco estreado em São Paulo.
Quando lhe perguntaram se ficou surpreendido com o domínio de Hamilton na qualificação, Shovlin respondeu: “Com a margem, sim.”
“Pensávamos que estaríamos bem aqui, mas das pistas que faltavam, esta era provavelmente a que nos preocupava mais. No entanto, a partir da manhã de Sábado, o Lewis pareceu ter tudo sob controlo.”
“Nunca pensamos que a diferença fosse ser aquela, mas tudo veio naquela última tentativa. A primeira curva foi boa e ele disse que a partir daí a volta simplesmente fluiu.”
“Mas ele está realmente na zona neste momento. Podemos fazer todas as nossas simulações, mas nada explica porque é que ele ficou tão à frente do Max.”
Shovlin sublinhou ainda o “grande trabalho” realizado por Valtteri Bottas para estabelecer “uma direção que o Lewis acabou por seguir”.
“Um dos grandes trabalhos que tivemos de fazer na sexta-feira foi perceber se as nossas simulações tinham caído na linha da realidade, colocar tudo na janela certa”, acrescentou. “Mas muito do trabalho pré-evento que fizemos foi bom.”
“Na verdade, o Valtteri começou melhor do que o Lewis. Mas depois vimos, desde a primeira saída para a pista no Sábado, que o Lewis estava lá, e isso manteve-se durante todo o fim de semana.”






