Alex Palou e Pato O’Ward regressarão esta semana aos comandos de um carro de Fórmula 1 da McLaren.
O campeão de 2021 da IndyCar Series e o piloto da McLaren no campeonato norte-americano de monolugares partilharão o volante do MCL35M numa sessão levada a cabo no Red Bull Ring.
Para Palou, esta será a sua segunda experiência com o monolugar de 2021 da McLaren, após ter estado presente na sessão de Barcelona há cerca de duas semanas.
“É tão diferente de todos os outros carros que um piloto conduz antes da Fórmula que quando sais do carro as primeiras coisas que te vêm à cabeça são a aceleração, a travagem… Coisas básicas, porque é uma mudança enorme”, disse o espanhol depois do teste de Barcelona.
“É inacreditável. Primeiro, fiz uma hora só para verificar se estava tudo bem com o carro, verificar o assento e dar-me algum tempo para me sentir confortável com a velocidade.”
“Quando saí do carro, não consegui parar de dizer à minha mulher Esther e ao meu pai que não fazia sentido: não a oportunidade em si, que também não fazia sentido, mas o comportamento do carro e o quão diferente era.”
“É uma aceleração sem fim, parece continuar e continuar. Depois, quando fazes mais voltas, começas a habituar-te e há a travagem, as curvas… É tudo tão perfeito.”
Quando lhe perguntaram se conseguiu extrair todo o potencial do monolugar, Palou respondeu: “100%, não. É difícil tirar o máximo partido do carro com apenas 500 quilómetros. Poderia fazê-lo, mas há alguns riscos envolvidos. Não estávamos a correr contra o cronómetro, era mais uma coisa progressiva.”
“No final, eu sou um piloto de corridas e trata-se de uma equipa de corridas, portanto o mais importante é andar depressa, isso é certo, mas penso que não é viável saltar de um IndyCar para um Fórmula 1 e tirar 100% do carro em apenas um dia.”