Oscar Piastri revelou ter recorrido às corridas virtuais para tentar minimizar as desvantagens inerentes a um longo período sem competição.
O piloto australiano não participa numa corrida desde a última ronda da temporada de 2021 da Fórmula 2, tendo desde então realizado apenas sessões de testes com carros de Fórmula 1 da Alpine e da McLaren.
“É complicado, porque há obviamente muitas coisas que são bastante difíceis de treinar se não estiveres a competir”, disse Piastri quando questionado sobre a sua preparação para 2023. “A minha preparação física tem corrido bem, estou a tentar estar o mais apto possível sem conduzir um carro de competição com muita frequência.”
“As corridas no simulador têm ajudado um pouco. É um pouco diferente, mas é tudo o que tive nos últimos 18 meses, portanto tenho recorrido um pouco a isso.”
“Tenho-me certificado, mais do que tudo, de que as coisas em que me posso realmente focar são trabalhadas. Assim, quando a temporada começar, não estarei em desvantagem em todas as frentes e precisarei apenas de gastar mais atenção nas corridas.”
Piastri admitiu que necessitará de um período de adaptação à Fórmula 1 e apontou o seu colega de equipa Lando Norris como “um bom ponto de referência”.
“Dizer quantas corridas serão precisas é uma tarefa difícil”, acrescentou. “Há sempre um período de adaptação quando entras na Fórmula 1 depois de um período sem competir.”
“Os carros são muito mais rápidos e estás a correr contra os melhores pilotos do mundo, portanto seria sempre um desafio, independentemente do meu ano sem corridas.”
“Em relação ao Lando, haverá algumas comparações naturais por termos o mesmo carro, mas estamos em fases muito diferentes da nossa carreira. O Lando está a entrar no seu quinto ano e eu no meu primeiro, portanto não me estou a focar demasiado nisso, mas é bom tê-lo como colega de equipa e é um bom ponto de referência.”
“Ele estabeleceu-se obviamente como um grande piloto na Fórmula 1 e tenho a certeza de que poderei aprender muito com ele.”