Mario Isola, diretor da Pirelli Motorsport, acredita que o novo asfalto do Autódromo Internacional do Algarve criará mais um desafio para as equipas numa pista que estas desconhecem, razão pela qual o fabricante italiano deverá disponibilizar os seus compostos mais duros para o Grande Prémio de Portugal.
Com a adição dos traçados de Mugello, Nurburgring, Portimão e Imola ao calendário da Fórmula 1, a Pirelli será obrigada a preparar-se para desafios inesperados em 2020.
O traçado algarvio será mesmo reasfaltado no início de Setembro, um processo que, de acordo com a Pirelli, significará uma imprevisibilidade suplementar para as equipas.
Michael Masi, diretor de corrida da Fórmula 1, visitará o Autódromo Internacional do Algarve em Setembro, após a conclusão dos trabalhos relacionados com o novo asfalto.
“Portimão é o circuito mais severo entre os novos”, disse Isola. “É difícil para os pneus, é difícil em termos de layout e o asfalto é abrasivo.”
“Eles vão reasfaltar a pista no final de Agosto e estão a planear reasfaltar todo o circuito. O objetivo é ter um asfalto semelhante ao que temos agora, mas sabemos que um asfalto novo é sempre diferente do antigo.”
“Por exemplo, o nível de betume que tens no topo do novo asfalto é muito mais do que no asfalto antigo. É por isso que nomearemos os três compostos mais duros. Não está confirmado, mas em breve estará, já que acordaremos os compostos com a FIA. A sensação é que temos de ir com os compostos mais duros.”
“O outro ponto, e não descobriremos isso até chegarmos a Portimão, é que, com o novo asfalto, teremos um nível de aderência muito maior e um desgaste muito menor. Isso significa que temos muito calor na superfície do pneu, e isso é algo que as equipas terão que gerir ao longo do fim de semana.”






