Kimi Raikkonen diz que o facto de a Ferrati ter tido ritmo para vencer a corrida torna o triunfo de Lewis Hamilton e da Mercedes no Grande Prémio de Itália “difícil de aceitar”.
O finlandês liderou uma dobradinha da Ferrari na qualificação mas ficou sozinho na luta contra os Mercedes depois de Vettel ter tocado no W09 de Hamilton e feito um pião na primeira volta.
Numa estratégia crucial para o desfecho da corrida, a Mercedes deixou Hamilton rodar mais oito voltas do que Raikkonen antes de trocar os pneus e manteve Bottas em pista para abrandar o ritmo do Ferrari.
“Penso que tínhamos ritmo para ganhar, mas ficamos sem pneus e não sobrou nada no traseiro esquerdo no final da corrida”, disse Raikkonen. “É difícil de aceitar.”
“A partir desse momento era uma batalha perdida, ainda tentei mas infelizmente foi impossível.”
“Está longe de ser o ideal, mas foi isto que conseguimos hoje, demos o nosso máximo.”
Raikkonen admitiu ainda que as voltas que realizou atrás de Bottas contribuíram para que os seus pneus se degradassem no final da corrida.
“Não ajudou estar atrás dos outros carros por algumas voltas e não era possível preservar os pneus naquela posição. Bem, até era, mas era preciso deixá-lo passar [Hamilton].”
“Não houve um momento em que pudesse facilitar e relaxar, não houve oportunidade para preservar os pneus e infelizmente não resultou hoje.”