Kimi Raikkonen diz que o facto de cumprir o seu 300º Grande Prémio na Fórmula 1 representa um marco indiferente na sua carreira e revela que tentou cancelar as celebrações preparadas pela Alfa Romeo para o fim de semana monegasco.
O finlandês estará este fim de semana à partida da 300ª corrida de uma carreira que começou em 2001 e que foi interrompida em 2010 e 2011, mas diz estar mais preocupado com o desempenho da Alfa Romeo do que com os números.
“Tentei forçá-los a cancelar tudo, mas não tive muito sucesso até agora”, disse Raikkonen sobre as celebrações planeadas pela Alfa Romeo. “Não é diferente da semana passada ou da próxima corrida. É apenas um número.”
“Todos estão a falar sobre a minha 300ª corrida, mas estou mais interessado no nosso desempenho. O teste em Barcelona foi importante para percebermos melhor os nossos problemas, mas sinceramente não sei se o nosso carro se encaixa no percurso citadino do Mónaco.”
Embora alguns pilotos estejam à espera do anúncio referente aos regulamentos de 2021 para que possam planear os respetivos futuros a longo prazo no desporto, Raikkonen garante que isso não terá qualquer impacto na sua decisão.
“Tenho um contrato para o próximo ano, e depois disso, veremos como correm as coisas e se estou interessado”, acrescentou.
“No final, se fizermos uma grande mudança regulamentar, as grandes equipas continuam lá. Elas têm os recursos para fazer muitas coisas diferentes e descobrir a melhor forma de o fazer.”
Caso Raikkonen participe em todas as corridas da temporada de 2019, ultrapassará as 314 registadas por Fernando Alonso e ficará muito perto do recorde de 326 estabelecido por Rubens Barrichello.
“Não, claro que não”, respondeu Raikkonen quando lhe perguntaram se tornar-se o recordista de corridas realizadas era um objetivo importante.
“Não estou aqui para fazer o maior número de Grandes Prémios. Isso dá-me absolutamente zero prazer.”
“É simplesmente um número. É como qualquer outra corrida aqui, mas as pessoas tentam comemorar. É um número. Qual é a diferença?”