O regresso a África é uma prioridade para os proprietários da Fórmula 1 e a cidade de Marraquexe já mostrou interesse em receber um Grande Prémio no futuro.
Marrocos recebeu uma ronda do campeonato do mundo no final da temporada de 1958, num circuito citadino em Casablanca.
Mais recentemente, o país consolidou a sua presença no calendário internacional do desporto motorizado, recebendo provas do WTCR e da Fórmula E em Marraquexe.
O continente africano já não recebe a Fórmula 1 desde 1993, ano em que foi disputado o último dos 20 Grandes Prémios realizados na África do Sul.
“Competimos em cinco continentes e o último continente habitável em que não corremos é a África”, disse Sean Bratches, diretor comercial da Fórmula 1.
“Temos realizado conversações muito produtivas com a África do Sul e, em menor escala, com Marrocos sobre trazer um Grande Prémio.”
“Já corremos lá antes. Disseram-me que isso acabou devido às considerações políticas. Estamos atentos e é muito importante para nós.”
“É um mercado em que gostaríamos de correr”, acrescentou quando desafiado a falar sobre as possibilidades de um regresso a África do Sul ou a Marrocos.
“Há um circuito histórico na África do Sul, Kyalami. O Toby Venter, proprietário dos concessionários da Porsche na África do Sul, comprou-o e remodelou-o totalmente.”
“Da mesma forma que em outros mercados a nível mundial, fomos abordados de forma proativa de áreas como Marraquexe, em Marrocos. Também há uma circuito lá. Estamos um pouco menos familiarizados com o seu estado. Suspeito que não seja um circuito de Grau 1, mas existe um elevado nível de interesse.”