Daniel Ricciardo afirma que descrever o seu Grande Prémio dos Estados Unidos como “doloroso” seria um eufemismo.
O piloto australiano, que tinha sido eliminado na primeira fase da sessão de qualificação em Austin, não conseguiu fazer progressos durante a corrida e cruzou a linha de meta numa dececionante 15ª posição, quase 40 segundos atrás do outro McLaren de Lando Norris.
“Não faço ideia do que dizer”, afirmou um desolado Ricciardo após a corrida. “Honestamente, é 2022. O ano tem sido assim. Simplesmente muito longe do ritmo, não consigo forçar o ritmo, não consigo retirar tempo por volta do carro.”
Ricciardo refere que continua sem explicações para a diferença que o separa do seu colega de equipa e admite não esperar melhorias até ao final da temporada.
“Ter novamente uma margem tão grande continua a ser um mistério”, acrescentou. “Eu adoro o Texas, adoro Austin, mas a corrida em si não foi agradável.”
“Quando pensas que não pode ficar pior, fica. Não sei como continuo, porque doloroso é um eufemismo.”
“O ano passado foi difícil, mas agora olho para trás e penso ‘o ano passado foi muito bom comparado com este’. No início da corrida, na oitava, décima volta, eu já sabia como ia ser o resto do dia.”
“Podes simplesmente sentir e também ver o que os outros carros à tua volta conseguem fazer. E eu não sou capaz de o fazer. Não são três, quatro décimos. Mesmo essa diferença seria enorme.”
“Lembro-me que quando estava com o Max, três, quatro décimos e eu estaria a atirar coisas pelo ar no meu quarto. Estou quase a um segundo. Parece tão distante, é bizarro.”
“Portanto, estou a escolher rir porque não quero mesmo chorar. Ainda vou fazer o que posso nas últimas corridas. Estou num ponto em que não vou ter esperança nem pensar que serão três corridas incríveis. Dias como o de hoje deixam-te um pouco impotente.”






