George Russell acredita que a Ferrari e a McLaren podem manter os seus novos alinhamentos de pilotos por muitos anos e diz que os anúncios desta semana representam um momento “entusiasmante” para a Fórmula 1.
Carlos Sainz ocupará o lugar ao lado de Charles Leclerc na Ferrari em 2021 e Daniel Ricciardo substituirá o espanhol na McLaren – duas confirmaçoes que sucederam a surpreendente notícia da saída de Sebastian Vettel da equipa de Maranello.
Russell, que recentemente tem fortalecido a ligação com os pilotos da sua geração através das corridas virtuais, afirma que a aposta nos pilotos mais jovens faz “todo o sentido”.
“No início surpreendeu-me um pouco, mas tudo faz sentido”, começou por dizer Russell à Sky Sports. “Equipas como a Ferrari precisam de começar a olhar para o futuro.”
“Com o Charles e o Carlos, eles podem ter um alinhamento de pilotos para os próximos cinco, seis ou sete anos. Penso que a estabilidade é o que as pessoas precisam em qualquer organização. E dois mega pilotos lado a lado.”
“O mesmo acontece com o Lando e o Daniel. Ele ainda tem vários anos pela frente e podem estar na McLaren por muitos anos. Por isso, acho que tudo faz sentido quando pensas dessa forma. É entusiasmante para o desporto.”
Recorde-se que Russell superou Lando Norris e Alex Albon para conquistar o título da Fórmula 2 na temporada de 2018.
No entanto, o piloto britânico, contratado pela Williams e agenciado pela Mercedes, sabe que terá de continuar a impressionar no segundo pelotão se quiser juntar-se aos seus colegas na batalha pelas posições cimeiras.
“Somos todos jovens, todos queremos ter uma carreira de sucesso e alcançar vitórias”, acrescentou. “Mas se estiveres a fazer o trabalho, terás a tua chance. É tudo o que posso fazer neste momento.”
“Ver os meus colegas lá em cima em carros com potencial para vencer campeonatos é algo que me suscita alguma inveja, porque também quero estar lá a lutar.”
“No entanto, sei que se continuar a fazer o meu trabalho da melhor forma possível, essa oportunidade surgirá, seja nos próximos dois, cinco ou 10 anos.”