George Russell acredita que o Grande Prémio do Bahrain pode ter sido o ponto mais baixo da temporada de 2021 da Williams devido às características do traçado e às condições ventosas que se fizeram sentir em Sakhir.
O piloto britânico, que alcançou a segunda fase da sessão de qualificação e terminou a corrida na 14ª posição, admite que a Williams já esperava passar por dificuldades com um FW43B muito sensível ao vento em Sakhir.
“Penso que foi uma corrida bastante bem executada, para ser honesto”, disse Russell. “Era provavelmente o máximo que podíamos esperar.”
“Como já tinha dito, vai ser uma temporada um pouco oscilante, e penso que este é provavelmente o pior cenário, portanto espero que as coisas melhorem a partir daqui.”
“Havia condições muito ventosas, ventos de 50 km/h, e é muito aberto, muito exposto. Quando conduzes a 300 km/h, mesmo uma rajada de 5 km/h faz diferença, portanto podem imaginar como é com 50 km/h e rajadas de 60/70/80 km/h.”
De acordo com Russell, as características do traçado de Imola, que receberá o segundo Grande Prémio da temporada de 2021, ajudarão a equipa a extrair mais desempenho do seu monolugar.
“Imola é a próxima corrida e é muito diferente do Bahrain, portanto vamos para o outro extremo do espetro”, acrescentou.
“O Bahrain tem muitas curvas lentas, é muito exposto e geralmente muito ventoso. Imola tem muitas curvas de alta velocidade e o ângulo dessas curvas é menor. E é muito fechado com todas as árvores e os edifícios em redor.”
“É mesmo como ir para o outro extremo. Não estou necessariamente a dizer que Imola será dos melhores circuitos para nós, mas está na metade superior, digamos.”