George Russell considera que a corrida de Imola foi a pior dos últimos anos para a Mercedes em termos de ritmo.
O britânico arrancou da terceiro posição e tentou pressionar desde logo os pilotos da primeira linha, mas teve o seu caminho bloqueado pelo McLaren de Oscar Piastri na travagem para a curva Tamburello.
Russell manteve o terceiro posto nas voltas iniciais, mas acabaria por não ter argumentos para se defender do McLaren de Lando Norris.
O facto de ter degradado os seus pneus a tentar segurar o terceiro lugar e parou, por isso, mais cedo do que a maioria dos seus rivais, não podendo aproveitar o período de Safety Car Virtual causado pelo abandono de Esteban Ocon.
Russell também não parou durante o Safety Car motivado pelos problemas do seu colega de equipa e caiu para sétimo nas derradeiras voltas. Foi a primeira vez que o britânico terminou fora dos cinco primeiros em 2025.
“Fiz uma excelente partida e estava à espera que o Oscar se desviasse ligeiramente para bloquear a entrada do Max, mas não o fez e a partir daí foi sempre a descer”, disse Russell.
“Dia desastroso, não tinha ritmo e fiquei contente por ver a bandeira de xadrez. Sabíamos que ia ser um desafio – sempre fomos lentos quando está quente e hoje estava quente.”
“As tendências são bastante claras. Quando está calor, somos lentos. Quando está frio, somos rápidos. Foi o mesmo no ano passado.”
“Temos feito tudo com a afinação para tentar encontrar soluções, mas há claramente algo mais fundamental no carro.”
“Não é a primeira corrida deste ano em que fomos mais lentos do que a Ferrari, até mesmo mais lentos ou com o mesmo ritmo da Williams. Mas temos conseguido, de alguma forma, obter um resultado nessas ocasiões.
“Mas hoje tivemos muita sorte em terminar em sétimo, para ser honesto. Neste momento, não tenho respostas, em termos de ritmo foi provavelmente o pior dia que tivemos como equipa nos últimos anos.”






