Carlos Sainz diz que as características do traçado de Barcelona acentuaram as dificuldades da Ferrari em corrida e acredita, por isso, que o quinto lugar era o melhor resultado possível diante do seu público.
O piloto espanhol surpreendeu ao qualificar-se na segunda posição para o seu Grande Prémio de casa, mas voltou a ser vítima do pouco competitivo ritmo da Ferrari em condições de corrida e caiu até um dececionante quinto posto, atrás dos dois pilotos da Mercedes e do Red Bull de Sergio Pérez.
“Penso que maximizámos tudo o que tínhamos”, disse Sainz. “Dei o meu melhor tanto no arranque como no ritmo de corrida e estou algo chateado por não termos conseguido dar mais luta ao Red Bull e aos dois Mercedes.”
“Nem sequer valia a pena lutar com eles, porque ter-me-iam passado uma volta mais tarde. Com este circuito de alta degradação, não conseguia atacar. Trabalhei ainda mais hoje, mas isso não se nota. Infelizmente, é esta a nossa situação.”
“Sabemos que o nosso ponto fraco é o ritmo de corrida e as curvas de alta velocidade. Infelizmente, Barcelona tem um asfalto de alta degradação, uma configuração de alta degradação e muitas curvas de alta velocidade. Foi por isso que tivemos dificuldades. Fiz tudo o que podia.”
O Grande Prémio deste fim de semana marcou a introdução de um significativo pacote de evoluções no carro da Ferrari, mas Sainz afirma que a equipa estava ciente de que iria enfrentar dificuldades na corrida catalã.
“Identificámos as nossas fraquezas e sabemos onde estamos a falhar”, acrescentou. “O feedback está lá.”
“Só precisamos de tempo para continuar a tentar e continuar a trazer coisas para melhorar o pacote. A Mercedes provou hoje que deu um bom passo e é uma boa referência. Vamos dar o nosso melhor, vejo que a equipa está unida e a trabalhar arduamente em Maranello.”
“É possível que tenhamos introduzido a evolução no pior circuito possível para nós, o que também não ajuda. Acredito que com o ‘bouncing’ e a nossa fraqueza em alta velocidade nunca seríamos competitivos aqui.”