Carlos Sainz defendeu a estratégia da Ferrari após ter sido chamado às boxes quando ocupava a terceira posição em Paul Ricard.
O piloto espanhol, que arrancou da última linha da grelha de partida para o Grande Prémio de França na sequência de uma penalização por troca de componentes na sua unidade motriz, ultrapassou Sergio Pérez para ascender ao terceiro posto na 42ª de 53 voltas.
No entanto, devido a uma penalização relacionada com um ‘unsafe release’, Sainz estava obrigado a abrir uma diferença de cinco segundos para o mexicano caso quisesse assegurar o seu lugar no pódio.
Ciente de que essa seria uma tarefa complicada e preocupada com a degradação dos pneus médios no carro do seu piloto, a Ferrari optou por realizar uma segunda paragem nas boxes.
“Penso que a equipa está a fazer um trabalho muito bom na estratégia este ano”, disse Sainz, que regressou à pista em nono e cruzou a linha de meta em quinto.
“Na Ferrari, somos super criticados por coisas que se calhar também acontecem nas outras equipas durante as janelas de paragem nas boxes. Sempre que há um momento complicado na estratégia, estamos a discutir coisas, mas não somos um desastre como as pessoas parecem dizer que somos.”
“Na altura, pensava que talvez fosse melhor arriscar e ficar em pista para ver o que acontecia com os pneus, mesmo com um pneu médio no limite da sua vida. Pensei que se conseguisse fazer aqueles pneus durar, talvez conseguisse terminar no pódio. Mas nunca saberemos.”
“Temos de confiar nos números porque é neles que baseamos a nossa estratégia. Tenho a certeza de que o fizeram com o melhor das intenções. Obviamente, quando estás em terceiro e numa posição de pódio depois de um arranque da última posição, a última coisa que queres é parar nas boxes.”
“Talvez seja por isso que eu estivesse disposto a correr mais riscos, mas a equipa jogou pelo seguro com os pneus, o que compreendo perfeitamente. Precisamos de analisar tudo e ver como podemos ser melhores, mas estou convencido de que a equipa está a fazer um bom trabalho.”